Viagens...
Quando o fim se aproxima do nosso peito com a força implacável do inevitável abraçamos o que temos de melhor e encolhemo-nos, como se assim o mundo se esquecesse de nós.
Quando reentrei naquele avião no primeiro dia deste mês, que ainda agora começou, eu esqueci-me de mim…
Mas não me esqueci dos caminhos que me levaram aos que me amam e possivelmente também já me recordam com saudade…
Antes da viagem voltei a guardar os meus sonhos. Trouxe-os novamente comigo num saco velho e remendado a que chamam coração… Não me sobram muitos…confesso. Apenas alguns sobejam, já um pouco descoloridos neste rugoso e velho saco…
Fecho os olhos e estou novamente sozinho. Como sempre. Amanhã o dia não clareia mais cedo. A solidão da noite embala-me no espírito a imensa vontade de gritar...
Estou novamente Perdido na Ilha!
3 Comments:
ola
a xegada parece-nos sempre tão bem... mas depois de de voltar a partir... e deixar tanta coisa para trás... tantas pessoas que "deixa-mos"... e voltamos xeios de nada a nao ser uma enorme saudade... do que "ainda agora" deixamos.... e de novo ansiamos a próxima xegada...
bjos sempre doces
A mulher gorda
Para mim não me convém
Eu não quero andar na rua
Com a pipa de ninguém
A mulher magra
Para mim não me convém
Eu não quero andar na rua
C'o palito de ninguém
REFRÃO:
Ai, ai, ai, ai
Eu gosto desta mulher
Quero tê-la ao pé de mim
Beijá-la quando quiser
A mulher polícia
Para mim não me convém
Eu não quero andar na rua
C'o cassetete de ninguém
A mulher casada
Para mim não me convém
Eu não quero andar na rua
Com os cornos de ninguém
REFRÃO
A Cicciolina
Para mim não me convém
Eu não quero andar na rua
Com a gruta de ninguém
A Samanta Fox
Para mim não me convém
Eu não quero andar na rua
C'o as tetas de ninguém
REFRÃO
A mulher do Mikey
Essa é que me convém
Porque eu quero andar na rua
Com a rata de alguém
A mulher do Mikey
Essa é que me convém
Porque eu quero andar na rua
Com a rata de alguém
FDS,,,abraço musculado
Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.
eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
FDS.. esta parte as donzelas!!! canta ai CRL...
Enviar um comentário
<< Home